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o cortiço
o cortiço

 livro O Cortiço é um livro de romance que marcou o naturalismo no Brasil. Publicado em 1890 por Aluísio Azevedo é uma obra que descreve a vida de pessoas que moram em um cortiço no Rio de Janeiro. Foi alvo de grandes polêmicas, pois foi um dos primeiros livros que retrata a vida nas favelas do Rio de Janeiro fora dos centros de elite e burguesia, com todos os problemas políticos, sociais e econômicos que as favelas do Rio de Janeiro apresentam. O autor descreve neste livro, as divergências entre a riqueza e pobreza, os portugueses, burgueses e os negros e mulatos. A maior polêmica envolvida na publicação deste livro é a retratação de um relacionamento lésbico, nunca antes contado em nenhum outro tipo de livro ou crônica. Um dos marcos do livro O Cortiço é a técnica de zoomorfismo que é a técnica utilizada para descrever os personagens e compará-los diretamente com os animais e em situações onde as pessoas são guiadas pelos seus próprios instintos.

O Cortiço – resenha

No começo do livro, as ações estão envolvidas em volta do personagem João Romão, um português avarento e ganancioso comerciante que engana uma escrava chamada Bertoleza e a induz a trabalhar de graça, esta passa ser a sua amante. João Romão era uma pessoa extremamente ambiciosa e privava-se de luxo, gastando seu dinheiro apenas com negócios que o faziam ganhar mais dinheiro. Com isto, ele começa a construir um cortiço e seu vizinho Miranda, um rico português questiona as riquezas de Romão e vive invejando-o. Miranda conseguiu acumular as riquezas através do dote que recebeu de sua mulher no casamento, Estela, porém é um casamento infeliz e eles não se amam. Romão constrói uma pedreira e contrata Jerônimo para fazer a supervisão dos trabalhadores escravos.